O vereador Rival Papinha (PSB) falou com a imprensa pela primeira vez após desencadeamento da operação #tudonosso, realizada na semana passada pela Polícia Federal, que investiga um esquema de desvio de recursos públicos nos últimos dois anos envolvendo contratos entre a Prefeitura e empresas em nome de pessoas ligadas ao sindicalista José Avelino Pereira, o Chinelo, de 64 anos.
Segundo a PF, um grupo utilizava empresas registradas em nomes de ‘laranjas’ e familiares para fraudar licitações e celebrar contratos com o município. As investigações identificaram negociações suspeitas, fechadas nos últimos dois anos, nas áreas de educação e assistência social. Os valores dos contratos superam R$ 15 milhões com desvios de pelo menos R$ 120 mil mensais, indicou inquérito da Polícia Federal.
Papinha, que é do partido presidido por Chinelo, aparece em parte do inquérito citado como integrante do denominado Núcleo Facilitador do esquema, onde também são citados o prefeito Dilador Borges e a vice-prefeita Edna Flor. No intervalo da sessão ordinária da Câmara dos Vereadores nesta segunda-feira, Papinha falou pela primeira vez sobre o caso com a imprensa, durante uma rápida entrevista coletiva.

Por: Fabio Shiz/Regional Press
Araçatuba Acontece
20/08/2019