Policiais militares do TOR (Tático Ostensivo Rodoviário) prenderam uma mulher de 43 anos com sete pacotes de skank, droga também conhecida como a supermaconha, atados ao corpo.
Ela viajava em um ônibus de passageiros que foi abordado, nesta quinta-feira (30), na rodovia Marechal Rondon (SP-300), em Andradina.
Durante a fiscalização, os policiais desconfiaram da mulher, que ficou muito nervosa com a fiscalização. Os policiais perceberam o volume do corpo da passageira, que admitiu que transportava a droga. Os pacotes estavam presos ao corpo da mulher por meio de uma cinta elástica, na região da cintura.
A mulher, que é de São Luís, no Maranhão, confessou que buscou a droga em Ponta Porã (MS) e que pretendia entregá-la em Campinas (SP). Pelo serviço, receberia R$ 2 mil.
Apresentada na delegacia da Polícia Civil de Andradina, a mulher foi autuada em flagrante por tráfico de drogas, crime que prevê pena de 5 a 15 anos de prisão.

SOBRE A DROGA
O skank (também conhecido como supermaconha e skunk) é uma droga mais potente que a maconha. Ambas são retiradas da espécie Cannabis sativa e, por esse motivo, possuem em suas composições o mesmo princípio ativo THC (Tetra-hidro-canabinol).
Mas, o que torna o skank uma forma mais concentrada de entorpecente?
A diferença é proveniente do cultivo da planta em laboratório. O preparo da Cannabis sativa para obtenção do Skank é feito em estufas com tecnologia hidropônica (plantação em água).
Segundo estudos, no skank há um índice de THC sete vezes maior que na maconha.
A porcentagem chega até 17,5%, sendo que na maconha é de 2,5%. Sendo assim, a quantidade necessária para entorpecer o indivíduo é bem menor.
Segundo a polícia, o custo é mais elevado do que o da maconha.

Por: Alex Mesmer/Regional Press
Fotos: Divulgação
Araçatuba Acontece
31/05/2019